Aproveitando sua recente exibição na TV aberta, e o lançamento de uma nova temporada nos EUA, aqui estou eu comentando a quarta temporada de Lost. É bem verdade que, passados tantos episódios da série, esta já não consegue, em muitos momentos, demonstrar o fôlego e a genialidade que possuía nos seus dois primeiros anos e, para ser justo, nos últimos episódios da terceira temporada. Mesmo assim, Lost mantém seu charme.
Nessa quarta temporada, boa parte do mistério da ilha e de seus habitantes caminham para uma (aparente?) solução, o que, se por um lado é bom, já que nos priva de mais enrolações, por outro não deixa de ser frustrante, especialmente ao percebermos que estamos diante de respostas muito mais mundanas do que se poderia imaginar (como a trama envolvendo a guerra pela ilha, entre duas poderosas figuras), ainda que muitos acontecimentos "sobrenaturais" insistam em acontecer e em nos instigar (como, por exemplo, a história de "mover a ilha"). Outro ponto que gera resultados ambíguos é a utilização dos flashforwards, que, se pegaram a todos de surpresa no brilhante último episódio da terceira temporada, aqui já não conseguem mais repetir tal efeito, caindo na banalidade. À exceção, obviamente, de um episódio específico, "The Constant", estrelado por um dos melhores personagens da série, Desmond. Nele, o diretor Jack Bender alterna com brilhantismo flashbacks, "presente" e flashforwards, colocando novamente em cena um tema muito grato à Lost, e que geralmente gera excelentes episódios: a viagem no tempo. Tal episódio é conduzido de uma forma que beira o inacreditável, e é concluído com um momento de profunda emoção. É, de longe, o melhor momento dessa temporada.
De resto, há momentos muito bons (a coragem de matar diversos personagens, um Michael Emerson cada vez mais assustador como Benjamin Linus, e o final, novamente intrigante e provocativo) alternados com outros nem tanto, como o aguardado, mas mal conduzido, retorno de um personagem ausente desde a segunda temporada, novos personagens em geral pouco interessantes, especialmente o físico vivido por um Jeremy Davies meio que repetindo o papel amalucado de sempre, e o surgimento de um vilão que beira o caricatural (interpretado por Kevin Durand). No entanto, é uma temporada digna, que foge de enrolações e que serve como uma ótima ponte para os momentos finais da série que estão por vir.
Nessa quarta temporada, boa parte do mistério da ilha e de seus habitantes caminham para uma (aparente?) solução, o que, se por um lado é bom, já que nos priva de mais enrolações, por outro não deixa de ser frustrante, especialmente ao percebermos que estamos diante de respostas muito mais mundanas do que se poderia imaginar (como a trama envolvendo a guerra pela ilha, entre duas poderosas figuras), ainda que muitos acontecimentos "sobrenaturais" insistam em acontecer e em nos instigar (como, por exemplo, a história de "mover a ilha"). Outro ponto que gera resultados ambíguos é a utilização dos flashforwards, que, se pegaram a todos de surpresa no brilhante último episódio da terceira temporada, aqui já não conseguem mais repetir tal efeito, caindo na banalidade. À exceção, obviamente, de um episódio específico, "The Constant", estrelado por um dos melhores personagens da série, Desmond. Nele, o diretor Jack Bender alterna com brilhantismo flashbacks, "presente" e flashforwards, colocando novamente em cena um tema muito grato à Lost, e que geralmente gera excelentes episódios: a viagem no tempo. Tal episódio é conduzido de uma forma que beira o inacreditável, e é concluído com um momento de profunda emoção. É, de longe, o melhor momento dessa temporada.
De resto, há momentos muito bons (a coragem de matar diversos personagens, um Michael Emerson cada vez mais assustador como Benjamin Linus, e o final, novamente intrigante e provocativo) alternados com outros nem tanto, como o aguardado, mas mal conduzido, retorno de um personagem ausente desde a segunda temporada, novos personagens em geral pouco interessantes, especialmente o físico vivido por um Jeremy Davies meio que repetindo o papel amalucado de sempre, e o surgimento de um vilão que beira o caricatural (interpretado por Kevin Durand). No entanto, é uma temporada digna, que foge de enrolações e que serve como uma ótima ponte para os momentos finais da série que estão por vir.
2 comentários:
Realmente fica um pouco aquem das expectativas criadas com o brilhante final da terceira temporada. Eu nao sou tao fã do The Constant, justamente pq vai explorar viagens no tempo, tema que acabei nao curtindo estar na serie. Alem do mais, é quando estabelece de vez aquele fisico insuportavel como personagem importante. Mas, claro, a sequencia final entre Desmond e Penny é das mais lindas da serie.
Apesar de nao gostar do fisico, acho que os roteiristas foram bem felizes no episodio 2 (aquele que apresenta estes novos personagens), no episodio do Ben (que termina com o otimo confronto entre ele e Widmore) e alguns bons desenvolvimentos nas historias de Locke e Jacob. De resto, nao impressiona muiro, como os FF que insistiam em serem "surpreendentes".
Abraços!
Pois é, Hélio, também acho o personagem do Jeremy Davies irritante ...
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