quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
O grande problema desta primeira temporada de The Walking Dead é sua duração excessivamente curta (são apenas 6 episódios). Apesar de trabalhar em um universo já explorado à exaustão em outras mídias (particularmente o cinema), e de não trazer nada de realmente novo a este universo (ao menos por enquanto), a série criada e produzida por Frank Darabont funciona muito bem. Os atores são ótimos (me chamaram mais atenção o protagonista, Andrew Lincoln, e o ator-fetiche do diretor, o sempre ótimo Jeffrey DeMunn, mas não há quem esteja mal em cena), os personagens bem desenvolvidos, a trama envolvente, os zumbis repugnantes e assustadores.
Assim como em seu memorável O Nevoeiro, Darabont opta por utilizar uma ameaça externa e irracional para falar dos seres humanos que têm de enfrentá-la, levá-los até o limite, e lembrar ao espectador o quanto a tal natureza humana pode ser sinistra. Também não há nada de novo aqui, mas Darabont sabe fazer isso como poucos. Na verdade, acho que o grande problema da primeira temporada de The Walking Dead não é sua curta duração, mas sim o fato de ser absurdamente viciante (provavelmente poderiam ser 100 episódios, que ainda assim acharia pouco). E isso me preocupa, levando-se em conta que a última vez que me senti assim em relação a uma série de TV foram necessários 6 anos (e muita discussão) para conseguir deixar para trás uma certa ilha misteriosa...
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
A Rede Social
Fincher, que um dia embrulhou estômagos e causou polêmicas com obras como Seven e Clube da Luta, agora entrega um trabalho bem menos pesado e ousado, mas que se leva tão a sério (ou até mais) quanto seus primeiros - e mais celebrados - filmes. Esse é, definitivamente, o grande acerto do diretor. É pela postura de nunca desmerecer uma história que poderia parecer banal que Fincher consegue fazer de A Rede Social uma obra admirável, com um elenco jovem inspiradíssimo (Jesse Eisenberg é mesmo excelente, mas, em minha opinião, o grande nome do filme é Andrew Garfield, adorável em seu bom-mocismo e comovente como vítima de seu melhor amigo) e uma história envolvente. É por levarem seu filme a sério que Fincher e o roteirista Aaron Sorkin fazem com que momentos como aquele em que surge a ideia para a inclusão do "status de relacionamento" no perfil do usuário do Facebook - algo que pode soar idiota hoje em dia - sejam fundamentais para a narrativa. A Rede Social é irretocável enquanto cinema e acaba se transformando, talvez à revelia de suas pretensões iniciais, em um despretensioso, mas poderoso, retrato de uma geração.